quinta-feira, 27 de junho de 2013



Simão, o Cirineu


Marcos 15
16. E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a coorte. 17. E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. 18. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! 19. E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram. 20. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem. 21. E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.

INTRODUÇÃO

Paz seja convosco meus amados irmãos, leitores e companheiros que se alimentam das mensagens desse blog que Deus me deu. Meu desejo é que mais uma vez cada um de nós possamos ter nossas vidas edificadas pela palavra do Senhor. Eu sempre digo que é a palavra que edifica, da fé, salva, cura, batiza, vivifica, fortalece, e muito mais do que possamos pensar ou precisar.

Mais uma vez venho em nome do Senhor dos exércitos para algo excelente, e quero trazer-lhes uma mensagem abençoadora que irá lhes fortalecer os músculos espirituais, para que todos estejam fortes na hora da batalha e na hora de tomar posse da benção que lhes estão prometidas e separadas.

Assim mais uma vez quero lhe confessar que trago esta mensagem após tê-la ministrado em um púlpito, e lhes dizer que foi benção para a igreja e sei que será benção para sua vida. Creia! 
        

O MARTÍRIO DO SENHOR JESUS

Após ter sido traído por um de seus discípulos, chamado Judas Iscariotes, Jesus é levado para a casa do Sumo Sacerdote Caifas, e ali começa um período de humilhação, na qual Jesus é castigado sem nada ter feito e esse caminho de sofrimento eu escrevo pormenorizadamente na mensagem “O SOFRIMENTO DE JESUS”.

Jesus mesmo nada tendo que o mostrasse como um homem que devesse ser condenado ou que tivesse feito algo mau ou ruim, foi julgado quatro vezes e em todas foi visto que realmente era inocente, pois nada havia feito para que o matassem como exponho abaixo, veja:

OS QUATRO JULGAMENTOS DE JESUS

a) O PRIMEIRO JULGAMENTO – O JULGAMENTO DO SINÉDRIO

Em MC-14:55 a 58, a bíblia relata que os principais dos sacerdotes procuravam testemunhas contra Jesus para o matarem, mas depunham falsamente, e os testemunhos não concordavam. Que corjas de gente mesquinhas forjavam pessoas, comprando com valores, só para testemunharem falsamente contra um Homem inocente, e Jesus nada falava, apenas disse “Eu sempre estive no meio de vós”, como que dissesse; vocês são cobras traiçoeiras, eu os conheço. Mas mesmo com artimanhas diabólicas não conseguiram condenar a Jesus, mas não satisfeitos, procuravam algo que o incriminasse, armaram outro julgamento para o Filho de Deus. 

b) O SEGUNDO JULGAMENTO – O JULGAMENTO DE PILATOS

Agora em MC-15:01 a 06 os covardes dos sacerdotes levam Jesus para o covarde Pilatos que já estava se borrando todo, mas Pilatos tentando se safar lembra que era Páscoa, e que o costume dos judeus era nessa data soltar um condenado, e então quis que soltassem Jesus, mas eles não quiseram, dizendo crucifica-o, então Pilatos queria trocá-lo por Barrabás. Não deu! Vou dar-lhe uma surra e soltá-lo, também não deu! Pilatos não viu culpa em Jesus. Então Pilatos se lembrou que Herodes estava por ali, e enviou Jesus para ele, colocando Jesus em um terceiro julgamento.

c) O TERCEIRO JULGAMENTO – O JULGAMENTO DE HERODES

Doutor Lucas é o narrador, LC-23:6 e 7, 10, 11 e 14, você pode ler que o curioso Herodes, que tinha vontade de conhecer Jesus mata sua curiosidade, pois creio que quando ele viu a Jesus pensou em seu coração: “Este é Jesus? Que cara feio! Eu imaginava outra pessoa!”. Herodes interrogou mas também não viu culpa em Jesus e envia o meu Jesus de volta para Pilatos. Mas Ele seria contado entre os malfeitores. Então quando Jesus volta o covarde do Pilatos vejam o que ele faz, se mostrando um frouxo ele lava as mãos, pois preferiu deixar que os outros decidissem ao invés de inocentar a Jesus.

d) O QUARTO JULGAMENTO – O JULGAMENTO DO POVO

MT-27:22 a 25, é surpreendente esse julgamento, pois o povo chama a responsabilidade para eles, no versículo 25 eles dizem que o sangue Dele caia sobre nós. Buscavam de toda maneira condenar a Jesus e não conseguiram, mas fizeram somente depois que o covarde lavou as mãos, não lave suas mãos, não seja omisso. Preferiram Barrabás à Jesus, não prefira o mundo, prefira Jesus. Agora o povo conseguiu decretar a crucificação de Jesus, Ele iria mesmo para cruz, Sua placa seria escrita e carregada em seu pescoço até o Golgota.

A VIA DOLOROSA

Deram a Jesus a cruz que era de Barrabás, pois devido a rapidez dos julgamentos não foi possível ser confeccionado uma cruz nas medidas de Jesus, ele morreu em uma cruz que não era dEle, mas minha e sua.

Com a cruz nas costas Jesus sai do centro religioso de Jerusalém, do pretório e desse uma ladeira, que chamamos de “Via Dolorosa”. Por ali as pessoas cuspiam em Jesus e proferiam palavras torpes. Por essa rua estreita e calçada de pedras irregulares, Jesus caminha carregando uma cruz que pesava aproximadamente cerca de 70 Kilos, a julgar pelas medidas de Barrabás, mas Jesus está todo surrado, cortado, havia sangrado muito e seu corpo está ultrajado, então ele cai algumas vezes, mas torna a se levantar e prosseguir em direção ao Gólgota.

Da fortaleza Antônia, onde Jesus foi açoitado e saiu carregando a cruz existe uma rua estreita e andando por ela existe uma esquina que converge para a direita e dá para uma das portas que leva para fora da cidade murada. Próximo a esta esquina existe uma pedra que tem em cima uma pequena inscrição, Shimom Cirineu, ou seja, foi neste lugar que um homem estranho foi constrangido a ajudar um condenado inocente.

Ao virar nesta esquina se segue até um dos doze portões da cidade de Jerusalém, que se chama O Portão de Damasco, e ao passar por este portão já se está fora da cidade Santa e próximo ao lugar onde aconteceu a crucificação do Senhor Jesus que em Hebraico é chamado de Gólgota.
   

O CIRINEU

Onde Jesus cai perto da pedra até a próxima estação da via dolorosa, é exatamente cinqüenta passos de distância, que foi o espaço exato que Shimom ajudou o homem de Nazaré. Mas o que um homem da cidade de Cirene estaria fazendo em Jerusalém? O que teria levado este homem a fazer uma viagem de 1.600 Km? Qual seria o objetivo de Simão ao chegar a Jerusalém no dia 14 de Abibe? Quem era realmente este Simão Cirineu?

Cirineu é a indicação de onde ele viria, e Cirene ficava na costa da África do Norte e tinha sido fundada por uma colônia grega. Essa comunidade Grega, mais tarde foi entregue à posse dos Romanos. A população judaica dessa província era tão significativa, que Jerusalém tinha orgulho de ter uma sinagoga dos libertos para os visitantes de Cirene e para outros estados livres (Atos-6:9). Hoje é a Etiópia.

Então Simão o Cirineu era um africano que em hebraico é chamado de Shuaz, que significa negro e ele chega a Jerusalém no dia 14 de Abibe, o grande dia da Páscoa, uma das três datas mais importantes do calendário judaico da época.

Essa cidade ou este território antes de ser uma colônia grega era um reino chamado Sabá, e tinha uma rainha chamada e conhecida por “Rainha de Sabá”, que a muitos anos atrás teria vindo visitar e conhecer o famoso rei e tido com ele um relacionamento profundo (I Reis 10). Os historiadores Judeus acreditam que Simão era descendente desse relacionamento e a prova de que ele era um judeu é o seu nome, Shimom, que era também o nome do segundo filho de Jacó, uma das tribos de Israel. Sim, este homem era um judeu negro! Ele era um monoteísta, ele acreditava em um único e verdadeiro Deus que reinava sobre toda a terra.
   

SIMÃO EM JERUSALÉM

Mas por que ele estava em Israel? Havia um mandamento que dizia que todo Judeu uma vez na vida todo judeu deveria peregrinar até a cidade Santa a fim de participar de uma das três grandes festas, ou seja, a festa dos Tabernáculos, a festa da Páscoa e a festa de Pentecostes. Então Simão o Cirineu estava em Jerusalém a fim de participar da festa da páscoa.

Um ritual acontecia todo ano no dia 14 de Abibe, no templo sagrado, pontualmente, onde uma multidão de homens se aglomerava para participar, vestidos de linho branco, era o sacrifício do cordeiro pascal. Na entrada o local ficava homens responsáveis por inspecionar as vestes dos que desejavam entrar ali, sabendo que se houvesse uma mancha ou qualquer sujeira na veste branca de linho, este não poderia entrar no local sagrado da cerimônia.

Dentro do templo havia um altar grande e alto, com cerca de 2,80 metros de altura todo feito em pedra inteira sem corte ou trabalhada, e após o Sacerdote cortar a jugular do cordeiro ele o pegava pelas pernas traseiras e com movimentos no sentido horário girava sete vezes em torno do altar deixando que o sangue caísse e escorresse pelo altar, e quando todo o sangue já havia saído o sacerdote pegava uma planta citada no Salmo 51:7, chamada hissopo, que é uma planta esponjosa, com forte poder de absorção, e com a planta encharcada, ele aspergia sobre os homens que ali estavam para que recebessem ao menos uma gota do sangue do cordeiro na veste de linho puro, e quando isso acontecia aquela veste passava a ser um troféu para a vida do judeu. Imagine que os judeus viajavam milhares de quilômetros para receber ao menos uma gotinha do sangue do cordeiro.

Então quando Simão chega à cidade de Jerusalém após uma longa viagem, muito feliz, ele entra pela porta de Damasco e veste a sua roupa branca de linho puro e caminha em direção ao local da cerimônia a fim de receber uma gotinha de sangue. Assim caminha Simão, mas quando ele dobra uma esquina ele depara com uma cena horrenda, pois um condenado todo ensangüentado caminhava em sua direção carregando uma cruz e pendurado em seu pescoço uma tábua com inscrição em três línguas, Grego, Latim e Hebraico, que dizia: “Yeshua et Nazareth melec Yudim”, ou seja, “Jesus de Nazaré rei dos judeus”.

Penso que Simão se assusta, pois nunca havia visto tal coisa. Simão procura se proteger a fim de que a multidão e o condenado passassem por ele para que pudesse seguir seu caminho, mas ao chegar a frente a Simão o condenado cai, e os soldados olham para Simão e lhe obrigam a ajudar o condenado. Talvez Simão lá bem dentro de seu coração ele se arrepende ter pegado aquele caminho, mas a ordem dos soldados romanos foi ameaçadora. Simão olha e naquele momento o condenado também levanta seus olhos e os olhares de Simão e Jesus se cruzam. Na verdade Simão não foi constrangido pelos saldados romanos, mas sim pelo olhar manso e suave de Jesus.

Simão se abaixa e o condenado joga um dos braços em seu pescoço e Simão o abraça e pega a cruz lavada de sangue e joga nas costas e ajuda um homem que nunca tinha visto antes e o leva até adiante e depois o condenado segue sozinho. Simão olha para cima para ver a posição do sol a fim de saber se ainda há tempo para participar da cerimônia sagrada, mas vê que o tempo passou e ele perdeu a gotinha do sangue do cordeiro. Simão olha para sua veste e vê que ela está toda encharcada de sangue, e então procura saber quem era aquele condenado, e alguém lhe conta a história de Yeshua Ben-David, Jesus filho de Davi.

Agora que tudo passou, e Simão perdeu a cerimônia, ele tem que voltar para casa, pois sua família o esperava para ver sua veste branca de linho puro salpicada de gotinhas de sangue. Mais 1.600 Km seriam percorridos com uma cena em sua mente.
   

DE VOLTA PARA CASA

Uma longa jornada de volta teria que ser feita pelo judeu negro, mas agora ele carrega dentro de seu coração a imagem da face machucada de um homem que era inocente, e dentro de sua bagagem vai uma roupa de linho branco encharcada de sangue. Quando Simão chega em casa, seus filhos, sua família, seus amigos, querem ver o troféu, então Simão tira a veste de linho e lhes conta a história de Yeshua Ben-David, e todos choram juntos e se convertem ao nome que está acima de todos os nomes. E talvez você pergunte como cheguei a esta conclusão, é só lermos o escrito de em Romanos 16:13. Mais tarde encontramos o Apóstolo Paulo se referir a um grande missionário da região de Corinto, na cidade Cencréia, que na verdade era um porto de Corinto. Segundo historiadores este Rufo tinha um irmão também muito fervoroso e fiel a palavra, e seu nome era Alexandre, ambos os filhos de Simão.

Os 50 passos do local onde Simão ajudou a Jesus até a próxima estação significam os cinqüenta dias que se deu após a morte de Jesus até o dia do pentecostes, a descida do maior presente dado ao homem, O Espírito Santo.    

CONCLUSÃO

Precisamos que nossos propósitos sejam confrontados com os propósitos do Senhor Jesus, pois de nada adianta buscarmos o pouco se Ele tem muito para nos dar, pois Simão buscava gotinhas de sangue e ganhou uma veste encharcada do verdadeiro sangue do verdadeiro cordeiro pascal.

Toda vez que A Bíblia se referir a linho fino, ela esta se referindo a justiça, e assim Simão se veste da justiça da religião, do mundo, dos homens, e vai e entra em Jerusalém mas acaba por encontrar o sangue que purifica toda a justiça, o sangue de Jesus. Sangue este que ainda está disponível a todos nós.
|  Autor: Pr. Alexandre Augusto  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |

sexta-feira, 22 de março de 2013

SERVIMOS A UM DEUS DOADOR !

                                  Servimos a um Deus doador !


    E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.

Gênesis 1:28-31.

    O primeiro ato de Deus após criar Adão e Eva foi invocar bençãos sobre eles." Deus os abençoou..."(v.28).Colocou-os no jardim do Éden e deu-lhes domínio sobre a terra. Tudo lhe era sujeito.Deus fez provisão para suprir todas as necessidades deles.

    O Eterno começou o seu relacionamento com o homem por meio de ATO DE DOAÇÃO. Concedeu-lhes vida,colocou-os em um lindo jardim e deu-lhes vegetais e fruta como alimento.Adão e Eva tinham em abundancia tudo que precisavam.Não havia FALTA! O mundo inteiro, com todos os seus recursos: Foi isso que Deus lhe entregou!

    Nos versículos 28 e 30,é revelado o proposito original de Deus para o homem.Encontramos nele o DEUS DOADOR,o qual concede livre  e abundantemente,de todo coração, benção os seu filhos.
     
    Para viver na plenitude das bençãos do Senhor e ter todas as suas necessidades supridas continuamente,você precisa enxerga-lo como o DEUS DOADOR. 
    Não e desejo do Eterno reter as coisas de que seus filhos precisão.O nosso Deus senti prazer na prosperidade de seu povo. "Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O SENHOR seja engrandecido, o qual ama a prosperidade do seu servo. 
Salmos 35:27".Ele prometeu jamais recusar bem algum aos que andam em retidão."Porque o SENHOR Deus é um sol e escudo; o SENHOR dará graça e glória; não retirará bem algum aos que andam na retidão. 
Salmos 84:11". Ele prometeu atender ao desejo do coração da queles cujo o coração está nele  "Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. 
Salmos 37:4".

     Nosso Senhor é o DEUS DOADOR,que concede com liberalidade as suas bençãos a todos os seus filhos que li pede. Jesus disse : Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? 
Mateus 7:11.

     Deus tem bençãos ilimitadas para os seus filhos. Desde Adão e Eva ate hoje, ele continua a derramar as suas bençãos e a fazer o seu povo prospera.

    Você tem uma necessidade? Deus não quer reter  nada do que e seu. Veja-o como o DEUS DOADOR , o seu pai, que esta pronto não apenas para suprir a sua necessidade, mas também para derramar bençãos com abundancia sobre a sua vida."E abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra.
E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra, e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os peixes do mar, nas vossas mãos são entregues.
Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde. 
Gênesis 9:1-3"

Versão Bíblia Batalha Espiritual e Vitoria Financeira.Autor Morris Cerulllo

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Liderança de Deus.

Resistindo à opinião pública.

No estudo de hoje veremos que é mais importante seguir os planos de Deus que os planos humanos, nossos e dos outros. Para isso veremos, primeiro, o exemplo de 2 grandes líderes que foram diretamente contra a opinião pública, tornaram-se impopulares quando decidiram seguir às ordens de Deus. Mas depois o futuro lhes reservou grandes honras. Eles são Josué e Calebe.
  O texto-base do estudo é Números 13-14:45. Resumindo a história, Moisés mandou 12 espiões, um de cada tribo israelita, para observarem Canaã e colherem informações sobre seus habitantes, cidades e riquezas. Quando voltam, 10 deles dizem que a terra é boa, mas seu povo é muito forte e mora em cidades muradas. Eles terminam seu relatório dizendo que "Perto deles nós nos sentíamos tão pequenos como gafanhotos; e, para eles, também parecíamos gafanhotos." (Números 13:33) Enquanto isso os outros 2 espiões, Josué e Calebe, são convictos em afirmar que Israel poderia vencer os cananeus, se Deus os ajudasse:

"
A terra que fomos espionar é muito boa mesmo. Se o Senhor Deus nos ajudar, ele fará com que entremos nela e nos dará aquela terra, uma terra boa e rica." (Números 14:7-8)
  Apesar disso, o povo acreditou nas mentiras espalhadas pelos 10 espiões pessimistas (Números 13:32) e começou a se revoltar contra Moisés e Arão, os líderes dos israelitas. Mesmo assim, Josué e Calebe reafirmam que Canaã pode ser conquistada e com facilidade, se Deus os ajudar, e alertam o povo do perigo de duvidar das promessas do Senhor:

"
Porém não sejam rebeldes contra o Senhor e não tenham medo do povo daquela terra. Nós os venceremos com facilidade. O Senhor está com a gente e derrotou os deuses que os protegiam. Portanto, não tenham medo." (Números 14:9)
  Quando duvidamos das promessas de Deus, estamos duvidando da sua capacidade de cumprir, de ser fiel. E todos nós sabemos que quem não cumpre o que promete é mentiroso. Porém a Bíblia afirma que o Pai da Mentira é o Diabo (João 8:44). Existem mais de 70 versículos bíblicos comprovando a fidelidade de Deus, mas uma passagem particularmente bonita é essa:

"
Lembrem que o Senhor, nosso Deus, é o único Deus. Ele é fiel e mantém a sua aliança. Ele continua a amar por mil gerações aqueles que o amam e obedecem os seus mandamentos." (Deuteronômio 7:9)
  Israel, por duvidar e reclamar de Deus tantas vezes, teve que andar em círculos no deserto durante 40 anos, numa jornada que duraria 12 dias. Além disso, Deus puniu toda aquela geração de pouca fé com a morte, pois mesmo tendo visto o grande milagre que o Senhor fez no Egito, eles ainda duvidaram por 10 vezes (Números 14:21-23 e 27-35). Além disso, os 10 espiões que mentiram sobre a terra e ainda revoltaram o povo foram mortos por uma doença e só Josué e Calebes ficaram vivos (14:36-38).
  Um sinal de um bom líder espiritual é a sua habilidade em defender corajosamente a vontade de Deus em qualquer situação. Isso geralmente significa ficar sozinho contra a opinião pública e contra os conceitos e os estilos da cultura na qual vivemos. Josué acreditou na promessa de Deus para ver ela se cumprir sobre a nação de Israel, mas o povo descrente e desconfiado se recusou a ouvir. Josué, ao invés de olhar para a situação (cidades fortificadas, gigantes, etc) preferiu olhar para o poder de Deus, que já os tinha livrado dos egípcios de maneira maravilhosa. O avanço na vida espiritual requer fé, mas a descrença só vê "gigantes e cidades muradas" em vez da presença de Deus. A descrença olha para os obstáculos e a fé, para Deus. Josué e Calebe estavam dispostos a fazer algo impopular e chamar o povo para a fé verdadeira. Esse é o caráter dos homens e mulheres de Deus!
  Confiar em Deus não é desculpa para a preguiça e para a burrice. O povo de Israel teve que lutar e marchar para conquistar Canaã e não há uma ocasião em que Deus abençoa os preguiçosos e tolos, pelo contrário, os repreende:
  "Por mais que o preguiçoso deseje alguma coisa, ele não conseguirá, mas a pessoa esforçada consegue o que deseja." (Provérbios 13:4)
  "O chicote foi feito para o cavalo, e o freio para o jumento, mas a vara foi feita para as costas de quem não tem juízo." (Provérbios 26:3)
  Deus não criou o ser humano com inteligência por acaso. Nós temos um cérebro e devemos usa-lo. O problema é quando acreditamos que podemos agir racionalmente sem antes consultar a Deus e buscar a sua aprovação; devemos procurar viver de acordo com a Sua vontade, pois ela resulta no melhor para nós mesmos. O Senhor não fez tantos milagres no Egito à toa: Ele ajudaria os israelitas a conquistarem Canaã, que foi prometida por Ele à seus pais. Mas mesmo vendo tudo isso e sabendo disso, o povo não creu. Enquanto isso, Josué e Calebe se arriscaram ao defender a Deus e foram recompensados: foram os únicos daquela geração (da geração que saiu do Egito) a pisar na Terra Prometida!

AMAR A DEUS É CONFIAR NELE 

Postado : http://crucificadocomcristo.blogspot.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Davi e Golias.

Vencendo nossos Gigantes.




Palavra do Homem x Palavra de Deus.
(1 Samuel 17)

Disse então Davi: Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?
E os filisteus ajuntaram as suas forças para a guerra e congregaram-se em Socó, que está em Judá, e acamparam-se entre Socó e Azeca, em Efes-Damim.
Porém Saul e os homens de Israel se ajuntaram e acamparam no vale do carvalho, e ordenaram a batalha contra os filisteus. E os filisteus estavam num monte de um lado, e os israelitas estavam num monte do outro lado; e o vale estava entre eles.
O capítulo 17 conta a história do confronto entre Davi e Golias. Todos nós conhecemos essa história (pelo menos a maioria) e o seu final. Mas a cada momento em que nos debruçamos sobre esse texto a grandeza da Palavra de Deus nos revela sempre algo novo.
Eu quero fazer algumas considerações importantes que são baseadas em revelação de Deus que me foi dada.
Durante 40(quarenta) dias Israel foi afrontada por um gigante chamado Golias, um guerreiro do exército filisteu que sempre foi uma “pedra no sapato” de Israel. Durante esse período diz a Bíblia que Golias todos os dias estava no alto do monte humilhando o exercito de Israel.
Dizia Golias: “Não tem homem para lutar comigo aí não?” “Não há homem valente em Israel?” “Onde está o homem que pelejará comigo?” “Cadê, cadê…”
O quadro era interessante. De um lado o monte onde estavam os filisteus e Golias e do outro lado o monte onde estava o exército de Israel.
O monte de Golias era o monte da afronta, o monte da arrogância, o monte da subestimação, o monte da soberba, o monte da supervalorização humana, da intolerância…
Por outro lado, o monte onde estava Israel era o monte do medo, da vergonha, da humilhação, da inferioridade, da desistência, da covardia, do desânimo, da batalha perdida…
Mas um detalhe que me chama atenção é que entre os montes havia um vale e nesse vale, quem estava? Davi.
Davi no vale conseguiu perceber o que ninguém conseguiu. Primeiro Davi fez uma leitura do quadro apresentado. Ele atentou para o fato de Golias jamais ter lutado com um israelita. Não encontra-se registrado na Bíblia que Golias em outra ocasião houvesse lutado contra alguém de Israel e houvesse vencido a batalha.
Davi atentou para o fato de Golias durante 40 dias não ter feito nada de concreto contra Israel, nenhum movimento de ir contra Israel. Davi percebeu que Golias estava apenas falando, falando… e diz um ditado popular que “cão que ladra não morde!”. Davi percebeu que Golias estava querendo vencer a batalha na base da palavra, da sugestão.
Só que a palavra que Golias estava usando era a sua palavra. Uma palavra humana, carregada de sentimentos humanos, baseada nos seus próprios pensamentos e visão. Davi percebeu o seguinte: “Esse camarada tá querendo vencer a batalha na base da sua palavra!”
Disse então Davi: “Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” (I Samuel 17:26)
Muitas vezes atentamos para a vitória somente quando ela está consumada, mas, nos esquecemos que uma vitória é construída ao longo de uma trajetória, ou seja, existe um processo da vitória. Davi não venceu a batalha quando cortou a cabeça de Golias. Davi começou a vencer a batalha quando usou uma palavra, palavra esse que não era sua, não era de um homem, não era de conceitos humanos, naturais, mas era a Palavra de Deus. Quando Davi disse, “Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?” Era o próprio Espírito de Deus que estava falando através da boca de Davi. Era o próprio Espírito de Deus que estava respondendo a afronta do gigante filisteu. E disse mais: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado” (I Samuel 17:45).
“Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel; ”(I Samuel 17:46)
Golias teve que descer do monte, do seu pedestal de falácias e ir até o vale onde estava Davi e quando lá chegou ele não olhava mais Davi de cima para baixo, mas, Deus fez o gigante se colocar no mesmo plano de Davi. Deus fez Golias ir para o terreno de Davi, o terreno da vitória do crente, o vale.
Agora que estavam no mesmo terreno, no mesmo plano, no mesmo campo de visão, existia algo que faria a diferença. Algo que seria o ponto de desequilíbrio nessa batalha, algo que seria o divisor de águas na vida de Davi. No meio do vale Davi pegou uma pedra lisa do seu alforje, algorgj este que estava com 5(cinco) pedras. A primeira era a pedra da coragem, a segunda era a pedra da fé, a terceira era a pedra da ousadia, a quarta pedra era a da confiança e a quinta pedra foi a primeira que Davi usou e que foi determinante na vitória de Davi, a Palavra Profética, a Palavra de Deus que disse “toda a terra saberá que há um Deus em Israel”. “!Hoje o Senhor te entregará em minhas mãos.” A pedra que fez Golias cair foi a pedra da Palavra Profética de Deus e todos souberam que havia um Deus em Israel e na vida de Davi.
Não se intimide pelos embates da vida. Não se acomode com as investidas do diabo contra você, sua casa e sua família. Não se dê por vencido, só porque alguém te disse que não tem jeito, que não vai dar certo, que você não vai conseguir, que não é capaz. Essas palavras são palavras de homens. Mas fique com a Palavra da vida, fique com a Palavra da vitória, fique com a palavra profética de Deus. Tire do algorje da sua vida a pedra que diz:
(II Corintios 5:17) - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
(Romanos 8:37) - Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
(Filipenses 4:13) - Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.
(João 10:10) – O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
Creia nessa Palavra e todos os gigantes de sua vida cairão aos seus pés em nome de Jesus.
Nele, por Ele e para Ele. (Pr André Lepre)

Carla Araújo.
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

(Jesus ensina através de parábolas, pois tem a mesma função)



Deus é o grande ferreiro. Nós somos as ferramentas. Umas afiadas ... ótimas ao corte. Outras razoáveis à sua finalidade e outras que já não funcionam.

O Rei dos Reis, com Suas mãos, coloca suas ferramentas no fogo, para dar a forma que Ele quer. E Ele, um ferreiro habilidoso (o melhor que há!) bate, bate, bate... Retira a ferramenta do fogo. Olha as suas formas... “Bem, ainda não está do jeito que eu quero.” Então, após dar um refrigério na água, volta com a ferramenta ao fogo e o processo se repete. Só assim a ferramenta adquire uma finalidade e passa a ser útil a outras pessoas. APÓS PASSAR PELO FOGO.
Somos as ferramentas. Deus quer nos moldar para sermos segundo o coração dEle. Como um ferreiro dedicado, nosso Pai Celestial tem um desejo para sua ferramenta que molda com tanto empenho: que ela seja importante e ajude a muitas obras.

Porém, para que este anseio do moldador seja alcançado, há um processo doloroso para a ferramenta. As pancadas e o fogo podem ser comparados com as lutas que enfrentamos dia após dia. Elas vão desgastando... desgastando... muitas vezes pensamos que não temos a mesma utilidade de antes. Que não servimos mais para a obra que está diante de nós.

Mas Deus está nos chamando à oficina. Ele está nos esperando. Devemos nos disponibilizar ao tratamento. As lutas e tribulações nos machucam, como o martelo que bate na ferramenta, mas esta é a única maneira de sermos moldados para alcançar a forma de instrumentos afiados nas mãos do Senhor no meio de uma grande obra.

As pancadas machucam, mas dão o formato. O fogo arde, mas purifica.

É uma honra estar na oficina de Deus. É um privilégio passar pelo fogo e crescer espiritualmente, chegar mais perto do Pai, conhecer as batidas do coração do Mestre.
Moldados por Cristo... é melhor estar na oficina do Mestre do que esquecido na caixa de ferramentas.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Happy Halloween - Nada além de trevas espirituais
Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa




      "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6.12).
      Meus filhos teens estudam no melhor curso de inglês da cidade e todo ano é a mesma história: ao término da última aula do mês de outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro. "Happy Halloween, class!" ("Feliz Halloween, turma!"), conclui o entusiasmado professor.
      Anteriormente a festividade era realizada no auditório, mas no ano passado foi no prédio anexo. Uma semana antes do Halloween o mesmo transformou-se em uma casa mal-assombrada, que ficou coberta de plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe davam um aspecto de terror.
Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?
A origem do Halloween
      O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da "Grande Deusa" (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o "Deus Chifrudo" (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).[1]
      Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se "sou-en"). Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa."[2]
      O que é Samhain? É uma palavra de origem celta para designar "O Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a "Festa dos Mortos".
      Alto lá! Então, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?

"The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.
Os celtas e o culto aos mortos
      O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".
      É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C. Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3]
      Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.
      Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.
      Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses.[4] Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades.
      Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais propósitos.
      Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: "Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado" (Ezequiel 21.21).

Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?Oh! Então, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!" à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza. E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.
Os principais símbolos do Halloween
      Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.
"The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack).
a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)
      Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.
      Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.
      Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.
b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando)
      Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.
      Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.
c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)
      Dos 15 aos 19 anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro. Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".
      Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas. Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.
      O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.
      Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando "soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.
      Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?
      A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en
Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?
      Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas.
      Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos" no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então deixou-se de celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.
      Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en".
      Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro.
      Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!
Conclusão
      Meus queridos professores de inglês, o que há de tão "happy" no Halloween? Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais.
      Para quem não sente prazer com o sofrimento, "divertida" é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain, marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os celtas simpatizavam com a festa de Samhain.
      O Halloween é uma algolagnia* que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente. É o avesso das relações sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente impotentes!
      O profeta Isaías nos adverte: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20). Meu querido leitor, a opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.
      A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus" (Deuteronômio 18.10-13).
      Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!". Que Deus nos livre do mal. Amém.

Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br é escritor, conferencista e um dos preletores do Encontro Para a Consciência Cristã)
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

À espera do cumprimento das promessas de Deus


Em nosso meio, é comum ouvirmos histórias sobre as promessas de Deus feitas a homens e mulheres na Bíblia que foram contemplados com a intervenção divina ao seu favor, em cumprimento a uma promessa específica, feita a eles em algum momento de sua vida. Essas histórias edificam nossa fé, acalentam nossas esperanças e estimulam-nos a esperar que tudo aquilo que o Senhor nos prometeu se cumpra no tempo proposto por Ele, para a glória do Seu nome.
Tendo em vista a relevância desse assunto para uma vida cristã saudável e frutífera, é importante termos em mente que: 1) para as promessas de Deus se cumprirem na íntegra, precisamos aprofundar a nossa comunhão com o Senhor e ser obedientes à Sua Palavra; 2) o cumprimento delas se dá por etapas e passa obrigatoriamente por Jesus Cristo (2 Co 1.20); 3) todas as promessas são cumpridas para que Deus seja glorificado e para que possamos abençoar outras pessoas.
Também é indispensável saber que há três elementos necessários ao cumprimento das promessas divinas: nossa fé na ação infalível de Deus a nosso favor, a nossa cooperação com Ele e a glorificação do Seu nome.
Para vermos cumpridas as promessas de Deus, antes de tudo, precisamos acreditar que o Senhor nos ama, é fiel e que Ele fará tudo o que nos prometeu. Precisamos acreditar que Deus está ao nosso lado e fará o impossível se tornar possível para abençoar-nos!
Em Hebreus 11.1, é enfatizado: A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. No versículo 6 de Hebreus 11, é dito que: Sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam. Ninguém pode ser abençoado pelo Senhor deixando-se levar pelas dúvidas a respeito de quem Ele é e de Sua fidelidade.
Deus promete abençoar-nos, mas exige que nos dediquemos e esforcemos para ver concretizadas as promessas dele em nossa vida. Devemos, pois, usar todo o nosso potencial para alcançar nossos objetivos e, na hora da luta, da prova, da necessidade, lembrar que o Senhor permite provas para estimular-nos a lutar em prol dos nossos ideais e projetos. Desse modo, quando eu e você enfrentamos lutas e nos esforçamos para transpor barreiras e obstáculos, exercitamos nossa fé, adquirimos experiência com Deus, crescemos, amadurecemos e aprendemos a dar valor à nossa vida e a todas as bênçãos que Ele nos concede.
O Altíssimo nos criou e conhece nossa capacidade e nossas limitações. Assim, muitas vezes após empregarmos o máximo do nosso potencial, Ele intervém a nosso favor, operando o esperado milagre e cumprindo Suas promessas.
Mas as bênçãos de Deus, na maioria das vezes, não se tornam realidade em nossa vida de uma só vez. Elas acontecem por etapas porque Deus conhece a nossa estrutura e nos concede as bênçãos de acordo com a nossa fé e nossa capacidade espiritual, emocional e física.
Então, durante a espera pelo cumprimento das promessas de Deus, tranquilize o seu coração. Peça ao Senhor para abrir os seus olhos, a fim de enxergar que Ele tem cumprido tudo quanto lhe prometeu por etapas, no tempo dele. Aquele que prometeu é fiel para cumprir Sua Palavra empenhada a você. Não se deixe dominar pela ansiedade.
E existiria alguma possibilidade de Deus não cumprir o que nos prometeu? Sim. Se não acatarmos as condições que Ele estabeleceu para o cumprimento delas. Se não estivermos em Cristo, se não crermos em Deus e não lhe obedecermos, não veremos o cumprimento das promessas do Senhor.
Aliás, ninguém verá o cumprimento das promessas bíblicas sem que primeiro esteja em Cristo. É Ele quem está à destra do Pai e concorda que é o momento certo para as recebermos. É o Senhor quem diz: “Pai, Eu concordo com a vitória desse meu irmão. Que seja assim como ele está pedindo, para a glória do Teu santo nome”. Assim, todas as promessas de Deus têm de obrigatoriamente passar pelo Senhor Jesus.
Você nunca recebeu Cristo como seu Salvador ou está afastado dos caminhos do Senhor? Então, arrependa-se de seus pecados, peça-lhe perdão e volte para a comunhão com Ele e com a Igreja. As promessas passam por Jesus. Quem o rejeita despreza a condição essencial para o cumprimento das promessas de Deus. Quem se afasta de Cristo se distancia das promessas e do Deus das promessas.
Lembre-se de que todas as promessas são cumpridas para que o Senhor seja glorificado por meio de nossa vida. É isso que constatamos na declaração de Paulo em 2 Coríntios 1.20: Todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós.
As promessas de Deus não se cumprem para provarmos que oramos mais, somos mais espirituais e temos maior intimidade com Deus do que nossos irmãos em Cristo.  Não somos abençoados por Deus para menosprezarmos outros ou pisarmos em quem é supostamente inferior a nós. Tampouco para nos tornarmos vaidosos, presunçosos. Não! Ele nos abençoa e cumpre Suas ricas promessas porque deseja que o Seu nome seja conhecido e glorificado entre os homens, outros se arrependam de seus pecados e se voltem para Ele, que é perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência (Neemias 9.17b).
O Senhor também nos abençoa para confundir e calar os escarnecedores que zombam de nós em nosso trabalho, na faculdade e na vizinhança onde moramos. Assim que somos contemplados com os milagres do Altíssimo, aqueles que nos viam em lutas e tribulações nos veem vitoriosos e têm de curvar-se diante do Deus a quem servimos e glorificá-lo por Seus atos poderosos. Têm de reconhecer a grandeza do Senhor e exaltá-lo por tudo quanto Ele fez em nossa vida.
(mensagem extraída do livro Promessas de Deus, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Ed. Central Gospel)

Pr. Silas Malafaia

http://jornalpalavradevida.com.br/