segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Happy Halloween - Nada além de trevas espirituais
Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa




      "Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Efésios 6.12).
      Meus filhos teens estudam no melhor curso de inglês da cidade e todo ano é a mesma história: ao término da última aula do mês de outubro, os professores relembram a todos os alunos para participarem da festa de Halloween a ser realizada na noite de 31 de outubro. "Happy Halloween, class!" ("Feliz Halloween, turma!"), conclui o entusiasmado professor.
      Anteriormente a festividade era realizada no auditório, mas no ano passado foi no prédio anexo. Uma semana antes do Halloween o mesmo transformou-se em uma casa mal-assombrada, que ficou coberta de plásticos e tecidos pretos e por vários desenhos escabrosos que lhe davam um aspecto de terror.
Será que Halloween é realmente uma festa feliz ("happy")? Ou será que há ocultismo da pesada nas suas origens? Será que essa festa envolve celebrações fúnebres, consultas aos mortos, louvor à "divindade" da morte e negociatas com entidades do mundo tenebroso? Será que é um evento tão ingênuo como se diz?
A origem do Halloween
      O calendário da bruxaria resume-se no relacionamento da "Grande Deusa" (representada pela Lua e que nunca morre) com seu filho, o "Deus Chifrudo" (representado pelo Sol e que a cada ano nasce no dia 22 de dezembro e morre no dia 31 de outubro).[1]
      Na roda do ano wicca (bruxaria moderna), o dia 31 de outubro é o grande sabá (festa) de Samhain (pronuncia-se "sou-en"). Nessa época tudo já floresceu e está perecendo ou adormecendo (no Hemisfério Norte): "O sol se debilita e o deus está à morte. Oportunamente, chega o ano novo da wicca, corporificando a fé de que toda morte traz o renascimento através da deusa."[2]
      O que é Samhain? É uma palavra de origem celta para designar "O Senhor da Morte". Os celtas dedicavam esse último dia de outubro para celebrar a "Festa dos Mortos".
      Alto lá! Então, os professores de inglês, ao desejarem um "Happy Halloween!", estão, na verdade, desejando um "feliz" Samhain? Ou seja, uma "feliz" festa dos mortos? Um "feliz" ano novo da bruxaria? Um "feliz" dia da morte do "Deus Chifrudo"?

"The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)Se todo esse pacote é oriundo da religião celta e foi incorporado às doutrinas da bruxaria moderna, então precisamos conhecer mais sobre os celtas.
Os celtas e o culto aos mortos
      O que hoje chamamos de Halloween era o festival celta de Samhain, o "Deus dos Mortos".
      É possível rastrear as origens das tribos celtas até a cultura de Túmulos da Idade do Bronze, que atingiu o seu apogeu por volta de 1200 a.C. Contudo, os celtas não figuram como povo distinto e identificável até a época do período de Hallstatt (dos séculos VII a VI a.C.).[3]
      Durante o período de Hallstatt, os celtas espalharam-se pela Grã-Bretanha, Espanha e França. O ano novo deles começava no dia 1º de novembro. O festival iniciado na noite anterior homenageava Samhain, "O Senhor da Morte". Essa celebração marcava o início da estação de frio (no Hemisfério Norte), com menos períodos de sol e mais períodos de escuridão.
      Os celtas acreditavam que durante as festividades de Samhain, os espíritos dos seus ancestrais sairiam dos campos gelados e dos túmulos para visitar suas casas e cabanas aquecidas. Os celtas criam que teriam de ser muito receptivos e agradáveis para com os espíritos, pois os bons espíritos supostamente protegeriam suas casas contra os maus espíritos durante aqueles meses de inverno.
      Os celtas tinham medo do Samhain. Para agradar-lhe, os druidas, que eram os sacerdotes celtas, realizavam rituais macabros. Fogueiras (feitas de carvalhos por acreditarem ser essa uma árvore sagrada) eram acessas e sacrifícios eram feitos em homenagem aos deuses.[4] Criminosos, prisioneiros e animais eram queimados vivos em oferenda às divindades.
      Os druidas criam que essa era a noite mais propícia para fazer previsões e adivinhações sobre o futuro. Essa era a única noite do ano onde a ajuda do "Senhor da Morte" era invocada para tais propósitos.
      Um dos rituais para desvendar o futuro consistia da observação dos restos mortais dos animais e das pessoas sacrificadas. O formato do fígado do morto, em especial, era estudado para se fazer prognósticos acerca do novo ano que se iniciava. Essa prática ocultista aparece no Antigo Testamento sendo realizada pelo rei da Babilônia: "Porque o rei da Babilônia pára na encruzilhada, na entrada dos dois caminhos, para consultar os oráculos: sacode as flechas, interroga os ídolos do lar, examina o fígado" (Ezequiel 21.21).

Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?Oh! Então, quando os professores de inglês desejam "Happy Halloween!" à classe, estão indiretamente desejando que seus educandos façam negociatas com espíritos do mundo sobrenatural que supostamente controlam os processos da natureza. E mais: que seus pupilos apaziguem e acalmem os espíritos maus, pedindo proteção aos espíritos bons durante aquele novo ano.
Os principais símbolos do Halloween
      Com a migração dos ingleses, e especialmente dos irlandeses, para os Estados Unidos, no século XIX, Halloween foi pouco a pouco tornando-se popular na América.
"The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack).
a) "The Jack O’Lantern" (A Lanterna de Jack)
      Esse é o nome daquela abóbora (jerimum, no Norte e Nordeste) esculpida com uma face demoníaca e iluminada por dentro.
      Conta-se uma história de que Jack era um irlandês todo errado, que gostava de aprontar com todo mundo e chegou a enganar até o próprio Satanás. Quando Jack morreu, não foi permitida sua entrada no céu, nem no inferno. Satanás jogou para ele uma vela para iluminar seu caminho pela terra. Jack acendeu a vela e a colocou dentro de um nabo, fazendo uma lanterna para si.
      Quando os irlandeses chegaram aos Estados Unidos, encontram uma carência de nabos e uma abundância de abóboras. Para manter a tradição durante o Halloween, passaram a utilizar abóboras no lugar de nabos.
b) "Apple-ducking [bobbing for apples]" (maçãs boiando)
      Esse é o nome de um ritual que foi incorporado às celebrações de Halloween depois que os celtas foram dominados pelos romanos. É uma homenagem a Pomona, a deusa dos frutos e das árvores, que era louvada na época da colheita (novembro). Os antigos geralmente a desenhavam sentada em uma cesta com frutos e flores. A maçã era uma fruta sagrada para a deusa.
      Maçãs ficavam boiando em um barril com água, enquanto as pessoas mergulhavam seu rosto nela tentando segurá-las com os dentes. Depois faziam adivinhações sobre o futuro, com base no formato da mordida.
c) "Trick or Treat" (Travessura ou Trato)
      Dos 15 aos 19 anos de idade vivi nos estados de Indiana e do Tennessee vendo a mesma cena se repetir várias vezes na noite de 31 de outubro. Crianças da vizinhança, fantasiadas de vários monstros, batiam à porta e, ao abrirmos, elas nos indagavam: – "Trick or Treat?".
      Se respondêssemos "trick!", elas iniciavam uma série de travessuras como sujar a grama em frente da casa com papéis e lixo, jogar ovos no terraço, além de sairem gritando ofensas ingênuas. Respondendo "treat!", nós lhes dávamos alguns confeitos e elas saíam contentes e felizes em direção à próxima casa.
      O que não sabíamos naquela ocasião, mas sei agora, é que aquelas criancinhas simbolizavam os espíritos dos mortos que supostamente vagueavam naquela noite procurando realizar maldades (travessuras) ou em busca de bom acolhimento (bons tratos). Os celtas deixavam comidas do lado de fora das casas para agradar os espíritos que passavam. Ao recebermos aquelas criancinhas ingênuas nas nossas casas, estávamos simbolicamente realizando negociatas com principados e potestades do mundo tenebroso, da mesma forma que os celtas faziam na Antigüidade.
      Algumas pessoas afirmam que a tradição de "trick or treat" não retrocede aos celtas, sendo mais recente, introduzida pela Igreja Católica européia no século IX. Na noite anterior ao "Dia de Todos os Santos" (1º de novembro) alguns mendigos iam de porta em porta solicitando "soul cakes" (bolos das almas) em troca de rezas pelas almas dos finados daquela família. Quanto mais bolos recebiam, mais rezas faziam.
      Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?
      A Igreja Católica passa a chamar a festa de Hallowe’en
Como uma festividade pagã em honra ao "Senhor da Morte" e celebrada em memória à morte do "Deus Chifrudo" foi se infiltrar na Igreja Católica Romana?
      Em 43 d.C., os romanos dominaram os celtas e governaram sobre a Grã-Bretanha por cerca de 400 anos. Assim, os conquistadores passaram a conviver com os rituais dos celtas.
      Durante séculos, a Igreja Católica Romana celebrava "O Dia de Todos os Mártires" em 13 de maio. O papa Gregório III (papado de 731-741), porém, dedicou a Capela de São Pedro, em Roma, a "todos os santos" no dia 1º de novembro. Assim, em 837, o papa Gregório IV introduziu a festa de "Todos os Santos" no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. A partir de então deixou-se de celebrar o "Dia dos Mártires" em maio.
      Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en".
      Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica, através da sua Abadia de Cluny, na França, determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro.
      Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!
Conclusão
      Meus queridos professores de inglês, o que há de tão "happy" no Halloween? Onde está a suposta felicidade transmitida pela festa de Samhain? Pessoalmente, não consigo enxergar nada além de trevas espirituais.
      Para quem não sente prazer com o sofrimento, "divertida" é uma palavra pouco apropriada para descrever a festa de Samhain, marcada pela angústia, pelo medo, pela depressão, além das piores crueldades e contatos com um mundo espiritualmente tenebroso. Nem os celtas simpatizavam com a festa de Samhain.
      O Halloween é uma algolagnia* que leva as crianças a se familiarizarem com o sadismo cândido da infância e desperta o que existe de pior dentro de cada adolescente. É o avesso das relações sociais equilibradas! É a fusão com a distorção de valores do mundo cão, onde seus participantes tornam-se vítimas espiritualmente impotentes!
      O profeta Isaías nos adverte: "Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva" (Isaías 8.19-20). Meu querido leitor, a opção é sua: consultar aqueles que tagarelam e consultam mortos e adivinhos ou confiar no que diz a Lei do Senhor.
      A Bíblia é clara na opção que devemos seguir: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o SENHOR, teu Deus" (Deuteronômio 18.10-13).
      Estamos vivendo em tempos de perversão coletiva, onde a face enganosa de Satanás se manifesta algumas vezes de forma descarada, mas muitas vezes sutilmente e camuflada por trás de um ingênuo "Happy Halloween!". Que Deus nos livre do mal. Amém.

Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br é escritor, conferencista e um dos preletores do Encontro Para a Consciência Cristã)
 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

À espera do cumprimento das promessas de Deus


Em nosso meio, é comum ouvirmos histórias sobre as promessas de Deus feitas a homens e mulheres na Bíblia que foram contemplados com a intervenção divina ao seu favor, em cumprimento a uma promessa específica, feita a eles em algum momento de sua vida. Essas histórias edificam nossa fé, acalentam nossas esperanças e estimulam-nos a esperar que tudo aquilo que o Senhor nos prometeu se cumpra no tempo proposto por Ele, para a glória do Seu nome.
Tendo em vista a relevância desse assunto para uma vida cristã saudável e frutífera, é importante termos em mente que: 1) para as promessas de Deus se cumprirem na íntegra, precisamos aprofundar a nossa comunhão com o Senhor e ser obedientes à Sua Palavra; 2) o cumprimento delas se dá por etapas e passa obrigatoriamente por Jesus Cristo (2 Co 1.20); 3) todas as promessas são cumpridas para que Deus seja glorificado e para que possamos abençoar outras pessoas.
Também é indispensável saber que há três elementos necessários ao cumprimento das promessas divinas: nossa fé na ação infalível de Deus a nosso favor, a nossa cooperação com Ele e a glorificação do Seu nome.
Para vermos cumpridas as promessas de Deus, antes de tudo, precisamos acreditar que o Senhor nos ama, é fiel e que Ele fará tudo o que nos prometeu. Precisamos acreditar que Deus está ao nosso lado e fará o impossível se tornar possível para abençoar-nos!
Em Hebreus 11.1, é enfatizado: A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. No versículo 6 de Hebreus 11, é dito que: Sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam. Ninguém pode ser abençoado pelo Senhor deixando-se levar pelas dúvidas a respeito de quem Ele é e de Sua fidelidade.
Deus promete abençoar-nos, mas exige que nos dediquemos e esforcemos para ver concretizadas as promessas dele em nossa vida. Devemos, pois, usar todo o nosso potencial para alcançar nossos objetivos e, na hora da luta, da prova, da necessidade, lembrar que o Senhor permite provas para estimular-nos a lutar em prol dos nossos ideais e projetos. Desse modo, quando eu e você enfrentamos lutas e nos esforçamos para transpor barreiras e obstáculos, exercitamos nossa fé, adquirimos experiência com Deus, crescemos, amadurecemos e aprendemos a dar valor à nossa vida e a todas as bênçãos que Ele nos concede.
O Altíssimo nos criou e conhece nossa capacidade e nossas limitações. Assim, muitas vezes após empregarmos o máximo do nosso potencial, Ele intervém a nosso favor, operando o esperado milagre e cumprindo Suas promessas.
Mas as bênçãos de Deus, na maioria das vezes, não se tornam realidade em nossa vida de uma só vez. Elas acontecem por etapas porque Deus conhece a nossa estrutura e nos concede as bênçãos de acordo com a nossa fé e nossa capacidade espiritual, emocional e física.
Então, durante a espera pelo cumprimento das promessas de Deus, tranquilize o seu coração. Peça ao Senhor para abrir os seus olhos, a fim de enxergar que Ele tem cumprido tudo quanto lhe prometeu por etapas, no tempo dele. Aquele que prometeu é fiel para cumprir Sua Palavra empenhada a você. Não se deixe dominar pela ansiedade.
E existiria alguma possibilidade de Deus não cumprir o que nos prometeu? Sim. Se não acatarmos as condições que Ele estabeleceu para o cumprimento delas. Se não estivermos em Cristo, se não crermos em Deus e não lhe obedecermos, não veremos o cumprimento das promessas do Senhor.
Aliás, ninguém verá o cumprimento das promessas bíblicas sem que primeiro esteja em Cristo. É Ele quem está à destra do Pai e concorda que é o momento certo para as recebermos. É o Senhor quem diz: “Pai, Eu concordo com a vitória desse meu irmão. Que seja assim como ele está pedindo, para a glória do Teu santo nome”. Assim, todas as promessas de Deus têm de obrigatoriamente passar pelo Senhor Jesus.
Você nunca recebeu Cristo como seu Salvador ou está afastado dos caminhos do Senhor? Então, arrependa-se de seus pecados, peça-lhe perdão e volte para a comunhão com Ele e com a Igreja. As promessas passam por Jesus. Quem o rejeita despreza a condição essencial para o cumprimento das promessas de Deus. Quem se afasta de Cristo se distancia das promessas e do Deus das promessas.
Lembre-se de que todas as promessas são cumpridas para que o Senhor seja glorificado por meio de nossa vida. É isso que constatamos na declaração de Paulo em 2 Coríntios 1.20: Todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós.
As promessas de Deus não se cumprem para provarmos que oramos mais, somos mais espirituais e temos maior intimidade com Deus do que nossos irmãos em Cristo.  Não somos abençoados por Deus para menosprezarmos outros ou pisarmos em quem é supostamente inferior a nós. Tampouco para nos tornarmos vaidosos, presunçosos. Não! Ele nos abençoa e cumpre Suas ricas promessas porque deseja que o Seu nome seja conhecido e glorificado entre os homens, outros se arrependam de seus pecados e se voltem para Ele, que é perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência (Neemias 9.17b).
O Senhor também nos abençoa para confundir e calar os escarnecedores que zombam de nós em nosso trabalho, na faculdade e na vizinhança onde moramos. Assim que somos contemplados com os milagres do Altíssimo, aqueles que nos viam em lutas e tribulações nos veem vitoriosos e têm de curvar-se diante do Deus a quem servimos e glorificá-lo por Seus atos poderosos. Têm de reconhecer a grandeza do Senhor e exaltá-lo por tudo quanto Ele fez em nossa vida.
(mensagem extraída do livro Promessas de Deus, do Pr. Silas Malafaia, publicado pela Ed. Central Gospel)

Pr. Silas Malafaia

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domingo, 16 de outubro de 2011

Quando você achou que Deus lhe abandonou?

Sabe quando você tem aquela sensação de que está sozinho, que parece que o mundo desabou, seus sonhos,  seus projetos, aquilo que você  vinha esperando, almejando, buscando e até determinando e não acontece?

Ou quando uma situação que é dada como certa, você  já contava com aquilo, estava tudo acertado e as coisas parecem que saem do rumo e voltam a estaca zero.
E você , terá que recomeçar tudo! Um novo tempo de espera, um novo recomeço, uma nova reconstrução, novas expectativas. Isso é desanimador? Eu concordo!
E o pior, parece que você está sozinho,  a sensação que você tem, é que suas orações  não passam do teto, existe um silêncio, você procura explicações, uma palavra de conforto, encorajamento, uma resposta, e nada...
Realmente isso acontece com muitas pessoas, temos esta sensação e na verdade não entendemos os propósitos de DEUS! Para este  momento que estamos vivendo
A Palavra de DEUS diz em Isaías 55: 8-11   “Pois os meu pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os meus caminhos são os seus caminhos”, declara o Senhor. “ Assim como os céus são mais altos que a terra, também os meus caminhos são mais altos que os seus caminhos e os meus pensamentos mais altos que os seus pensamentos. Assim como a chuva e a neve descem do céu e não voltam para eles sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com palavra que sai da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para qual a enviei ...”.
Aí, não adianta fazer corrente, campanha, subir monte, descer ladeira, determinar, tomar banho de óleo ungido, mergulhar no rio Jordão, procurar irmãozinho de oração. Que DEUS não vai deixar de ser DEUS!  E Ele zela pela sua Palavra!
O Apóstolo Paulo era um homem cheio do Espírito Santo, um servo do Senhor, tinha conhecimento da palavra e fez um pedido a DEUS, queria que o Senhor tirasse dele,  aquele espinho na carne, e qual foi a resposta? NÃO! A minha Graça te basta!
Mas quem somos nós para julgarmos DEUS? Ou dizermos que Ele está errado! Quando na verdade Ele é Soberano, Imutável e Todo o Poderoso!
Tenho visto pessoas frustradas, decepcionadas por não conseguirem algo que tanto queriam, achando que DEUS simplesmente, tem que fazer seus caprichos, suas vontades, como filhinhos mimados.
Sabe de uma coisa? Nem sempre aquilo que aos nossos olhos seriam as melhores escolhas, realmente o são! Quando Daniel estava na Babilônia e se deparou com os Manjares, as iguarias e o vinho do rei. Aquilo aos olhos de muitos seriam bênçãos, conheço um monte de irmãos que ao verem aquilo ali, iriam pensar: Oh Glória!  olha o maná de DEUS aí! Correriam pra cima do banquete até falando em línguas!
Mas naquele momento aquelas iguarias, eram contaminação. E Daniel decidiu firmemente não se contaminar, mesmo aquilo, aparentemente, sendo o melhor!
Não deixe se abater, se você não conseguiu conquistar algo, ou se aparentemente, seus planos foram frustrados, seus sonhos destruídos.
Deus tem sempre o melhor! E você ainda não viveu o melhor de Deus em sua vida!

Graça e Paz!
Márcio Lourenço
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